' ESTUDOS SOBRE ROUSSEAU - JOAQUÍN XIRAU, KARL POLANYI, ERNEST HUNTER WRIGHT, CHARLES EDWYN VAUGHAN

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ESTUDOS SOBRE ROUSSEAU
JOAQUÍN XIRAU, KARL POLANYI, ERNEST HUNTER WRIGHT, CHARLES EDWYN VAUGHAN
Quantidade limitada no estoque. Envio imediato.
Editora Contraponto
Área BIOGRAFIA
Idioma Português
Número de páginas 284
Edição 1ª ED 2015
ISBN 9788578661113
EAN 9788578661113
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) continua a ser um dos autores mais controvertidos da era moderna. Foi "o Newton da moral", segundo Kant, "a cabeça revolucionária da qual Robespierre foi apenas a mão executora", segundo Heine, "o maior pensador do século XVIII", segundo Giovanni Reale. Para alguns é individualista e liberal; para outros, coletivista e socialista. Para alguns é iluminista; para outros, anti-iluminista. Para todos, por causa de Emílio, é o primeiro teórico da pedagogia moderna.
Publicou obras em filosofia, política, educação e moral, além de óperas, romances e cartas, sempre com um estilo notável. Kant escreveu: "Devo ler e reler Rousseau até que a beleza de seus textos não me perturbe mais. Só assim conseguirei entendê-lo com a razão."

Sua vida e sua obra se fundem: nunca teve uma profissão estável nem um lugar definido na sociedade. Sempre foi pobre e chegou a conhecer a miséria. Foi perseguido. Teve uma existência errante, sentindo-se estrangeiro em todo lugar. Leu muito, desde criança. Na condição de autodidata, não manteve vínculos permanentes com nenhuma tradição intelectual específica. Morreu marginalizado, mas a posteridade o resgatou: os revolucionários franceses transladaram solenemente seus restos mortais para o Panteon em 1794.

A obra de Rousseau permanece extremamente atual, pois enfatiza um dos problemas fundamentais ? e não resolvidos ? da filosofia política: é possível que o homem viva livremente em sociedade? Hobbes já havia percebido que o estado de natureza, marcado pela luta de todos contra todos em busca do próprio prazer, contém uma contradição interna que o força a evoluir, pois a paz acaba se impondo como necessidade primeira. A luta sem fim se torna desvantajosa para todos. Por isso, os indivíduos são levados a renunciar à plena liberdade e a reconhecer um poder disciplinador, o Leviatã, que se impõe pela força, a qual cria o direito. Organiza-se, assim, o estado civil.

Rousseau admira essa formulação, mas a critica. Para ele, ceder à força é um ato de pura necessidade e prudência, de modo que o "direito do mais forte", de Hobbes, é uma expressão sem sentido: a força não inaugura um direito. Como o retorno ao estado de natureza é impensável, é preciso fundar de outra maneira a sociedade.

Sua solução passa por uma nova formulação: liberdade é obediência espontânea à vontade geral ? "a razão em sua dimensão prática" ?, que é soberana e se expressa na forma de leis universais. É preciso criar homens que, por si mesmos, desejem moldar livremente as instituições necessárias para a sociedade sobreviver. Daí seu interesse pela educação. Daí sua importância hoje.

Este volume traz textos do espanhol Joaquín Xirau, do húngaro Karl Polanyi e do inglês Ernest Hunter Wright, além do famoso estudo introdutório que Charles Edwyn Vaughan escreveu para as Obras completas do filósofo. Completam o livro longas citações de 25 pensadores, dos séculos XVIII ao XX, sobre Rousseau.

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