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BENJAMIN E A OBRA DE ARTE: TÉCNICA, IMAGEM, PERCEPÇÃO
WALTER BENJAMIN, DETLEV SCHÖTTKER, MIRIAN HANSEN E SUSAN BUCK-MORSS
Quantidade limitada no estoque. Envio imediato.
Editora Contraponto
Área FILOSOFIA
Idioma Português
Número de páginas 256
Edição 1ª ED 2012
ISBN 9788578660543
EAN 9788578660543
Nos primeiros trinta anos do século XX já era intensa a reflexão sobre a cultura de massas. Coube a Walter Benjamin (1892-1940) redigir o texto que se tornou referência no tema: "A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica". Sintético e abrangente, ele analisa o impacto das imagens técnicas e as novas formas de percepção na modernidade. Até épocas recentes, a obra era única, e as cópias eram falsificações. Mas a simbiose entre técnica e arte produziu alterações tanto na criação quanto na recepção. Além da possibilidade ampliada de reproduzir obras, também surgem obras criadas para serem multiplicadas em série, especialmente graças à fotografia e ao cinema. A contemplação individual de uma obra única deu lugar à percepção coletiva e distraída de cópias amplamente disseminadas. O novo contexto eliminou a "aura", aquela combinação de inacessibilidade, originalidade e autenticidade que nascia de uma relação específica entre o observador e o objeto artístico. Fabricadas em massa, as mercadorias da indústria cultural também são produzidas para as massas. À obra de arte assim reificada corresponde a alienação de seus consumidores na recepção coletiva, agora tornada universal. O componente tradicional da herança cultural desaparece, mas de alguma forma também é retomado. O culto aos ídolos, promovido pela indústria cinematográfica, e a estetização fascista da política tentam renovar a "aura" na era da mídia e da política de massas. Benjamin conclui, premonitoriamente, em 1934: "O fascismo busca organizar as massas proletárias, sem no entanto tocar no regime de propriedade que essas massas desejariam abolir. Vê sua salvação não em fazer valer o direito das massas, mas em permitir que elas se manifestem. [...] O fascismo desemboca, portanto, em uma estetização da política. [...] Todos os esforços para estetizar a política culminam em um só lugar: a guerra." O ensaio de Benjamin teve várias versões, com diferenças significativas. A que o autor considerou definitiva, publicada postumamente, abre este volume. Seguem-se os "Comentários" de Detlev Schöttker, que contextualizam a produção e a recepção do texto e incluem cartas trocadas entre Benjamin, Horkheimer e Adorno, e dois ensaios luminosos sobre esse potente escrito benjaminiano, de autoria de Susan Buck-Morss e Miriam Hansen.
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