DESAFIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA INCLUSIVA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES
ANA LÚCIA MANRIQUE E MARIA C. S. A. MARANHÃO E GERALDO EUSTÁQUIO MOREIRA
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Editora Editora Livraria da Física
Área MATEMÁTICA
Idioma Português
Número de páginas 200
Edição 2016
ISBN 9788578613488
EAN 9788578613488
Esta obra, elaborada no âmbito do projeto Desafios para a Educação Inclusiva: Pensando na formação de professores sobre os processos de domínio da Matemática nos anos iniciais da Educação Básica, reúne uma coletânea de textos em dois volumes dedicados, respectivamente, à formação de professores e às práticas de ensino. O adjetivo inclusiva qualifica a prática educativa que inclui todo e qualquer aluno, desde aquele que revela dificuldades de aprendizagem até ao sobredotado, passando pelos alunos que manifestam algum tipo de deficiência. A uma escola que materializa, estimula e alimenta essa visão da educação chamarei escola inclusiva. A colaboração entre alunos diferentes é assumida hoje como benéfica para todos. De facto, o crescimento integral de cada um constrói-se nessa diversidade. Assim, a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na sala de aula regular tem sido defendida por atuais investigadores em Educação como sendo essencial para se atingirem os objetivos gerais da educação. A prática de uma educação inclusiva leva a que numa sala de aula se encontrem alunos muito diferentes em termos de ritmo e modo de aprendizagem. Esse factor traduz-se numa dificuldade acrescida para o professor que pretende atender a todos os alunos. De facto, para que a escola seja verdadeiramente inclusiva é necessário que cada aluno, em particular um aluno com necessidades educativas especiais, se sinta verdadeiramente membro da sua comunidade - turma e escola; não se pode sentir deslocado, ignorado ou a mais, em suma, excluído. A verdadeira inclusão passa por olhar a escola como espaço de aprendizagem para todos, em que cada aluno sinta que são atendidas as suas necessidades específicas. Essa postura contraria a atitude mais habitual de se privilegiar a atenção aos alunos com mais elevados desempenhos. No ambiente de competição que se foi estabelecendo entre instituições educativas, esta última torna-se instrumental para que a escola possa ela própria competir com outras e atingir lugares de topo nos rankings nacionais. É, pois, necessário mudar. Mudar a escola no seu interior, na forma como trabalha com os alunos. Mudar a formação de professores para que atenda a essas mudanças. Repensar os processos de avaliação externa das escolas para que a inclusão seja real. Isto é, para que não apenas ninguém seja excluído da escola, mas também ninguém seja excluído nela.